segunda-feira, 17 de maio de 2010

ODE À AZIA....

Ahhhhhhhhhhhh! Corro! Cavalgo! Atropelo!
Levo tudo o que me apareça à frente. Nada nem ninguém me desvia daquilo que simplesmente quero.
Determino o meu destino com a pujança que a nossa própria existência reivindica.
Gente (???) minúscula que se cruza no meu caminho. Julgam-se uma grande coisa, mas a uma merda se aferrolharam. Que raio de infelicidade aquela a que se submeteram, iludindo-se que sabem alguma coisa sobre a vida.
Coisas! Só coisas! Não sabem nada. Não querem nada. Opiniões? Isso dá muito trabalho. Determinação? Grande seca. Identidade? Xi… vade retro Satanás.
Gentinha reles, sem ínfimo interesse. E ainda se metem à minha frente?
Que se metam pois eu ATROPELO… sem perder fulgor.
O maior gozo é que o faço sem esforço, sem rancor, sem preocupação, sem me desviar um milímetro.
Ter a capacidade para ignorar e continuar, corresponde a uma liberdade enorme, não temendo qualquer porcaria que subsiste a cada canto.Corro! Cavalgo! Atropelo! Levo tudo o que me apareça à frente. Se te pões a jeito, serás tu a próxima vítima. Inglória esperança que me conseguem fazer frente. Boa sorte de qualquer forma…

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